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Hotel, táxi e açaí: Preços saltam em Belém antes da chegada dos “copeiros”

Os participantes da COP30 podem preparar o bolso para os próximos dias. Três dos itens mais usados pelos visitantes são, justamente, líderes na inflação em Belém nos 12 meses que antecedem a Conferência.

Dados do IBGE mostram que a inflação média ao consumidor na capital do Pará é bem parecida com o restante do Brasil: o IPCA tem alta de 5,42% em um ano, enquanto o IPCA nacional subiu 5,17% no período de 12 meses até setembro.

Os preços de três itens muito comuns nas contas dos visitantes tiveram aumento de dois dígitos.

A disparada do preço dos hotéis é velha conhecida do noticiário, e o IBGE confirma: a hospedagem em Belém subiu 24,54% nos últimos 12 meses. É mais que o dobro da média nacional, cujo aumento foi de 9,74%.

Sem a COP, os preços dos hotéis em Rio Branco ficaram praticamente estáveis, com leve alta de 0,28%. Em Campo Grande, o aumento ficou em 2,62%. Na capital paulista, a alta foi de 4,64%. Não há pesquisa do IPCA em Manaus.

Outro item muito comum entre os “copeiros” é o transporte. Em Belém, a tarifa do táxi saltou 24,53% nos últimos 12 meses. É a maior alta do país no período e, novamente, mais que o dobro da média nacional.

Para completar a lista de más notícias para os participantes – e turistas – o açaí teve aumento de 18,55% nos últimos 12 meses em Belém. O preço da fruta mais tradicional do Pará disparou e foi na contramão de outros itens.

A banana prata, por exemplo, ficou 1% mais barata na cidade, enquanto o melão caiu 5,31% no mesmo período, segundo o IBGE.

Para quem estará na cidade para os dias da conferência, uma das poucas boas notícias serve para enfrentar o calor que passa dos 30º C todos os dias.

Segundo o IBGE, o sorvete ficou 13,93% mais barato no último ano em Belém. A tendência foi totalmente na contramão da alta de 1,28% na média nacional. Enquanto os preços caíram na quente Belém, o sorvete ficou 5,72% mais caro em Curitiba e subiu 7,37% em Porto Alegre.