A eliminação do São Paulo para a LDU, do Equador, nas quartas de final da Copa Libertadores, deixou “cicatrizes” em lideranças do elenco e da diretoria.
Alguns jogadores marcaram o time de forma negativa na queda para a equipe equatoriana. Um deles é o meia-atacante Luciano, camisa 10 da equipe e um dos mais antigos do elenco.
Luciano foi vaiado ao deixar o gramado do Morumbis, na última quinta-feira (25), após conceder entrevista e descer para os vestiários depois dos demais atletas. O meia-atacante foi cobrado pelos gols perdidos nos dois jogos das quartas de final, em que o Tricolor não balançou as redes nenhuma vez.
“São coisas que, em mata-mata, não acontecem comigo. Deus quis assim. Temos que nos levantar para o restante da temporada. “As vaias são justas. Havia uma expectativa enorme. Estávamos confiantes, e a torcida encheu o estádio, apoiou. Eles têm total razão em vaiar”, analisou Luciano.
Lucas Moura e Oscar, por motivos diferentes de Luciano, passaram por dificuldades. Considerada como a referência técnica e de experiência do elenco, a dupla praticamente não participou do mata-mata da Libertadores. Eles, inclusive, têm os maiores salários do grupo.
Lucas ainda entrou no duelo contra o Atlético Nacional, nas oitavas de final, e nos últimos minutos do confronto do São Paulo com a LDU. O atacante convive com problemas no joelho direito e não atua com regularidade desde o Campeonato Paulista.