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Paraíba exportou U$S 10 milhões para os EUA no 1º semestre e Marialvo Laureano diz que tarifaço é “prepotência” de Trump

O secretário da Fazenda da Paraíba, Marialvo Laureano, classifica o ‘tarifaço’ como prepotência de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. Em entrevista ao 20 minutos com Clilson Júnior, Marialvo Laureano considera que a justificativa de Trump é completamente ideológica. Segundo o secretário da Fazenda, Donald Trump age de “forma imperialista” ao impor sanções econômicas para o Brasil que, até então, era um país parceiro.

Cerca de 12% das exportações feitas por empresas da Paraíba tem como destino os Estados Unidos da América. “Há uma possibilidade de essas exportações serem redirecionadas para outros países parceiros”, revela Marialvo Laureano. Outro fator a se considerar é que os produtos que são exportados também são consumidos internamente, em todo o Brasil.

“O Brasil é deficitário com os Estados Unidos, isto é, ele compra mais dos Estados Unidos do que vende”, avalia Marialvo Laureano que vê a iniciativa de Trump como um absurdo, já que o presidente americano tenta reverter a autonomia da Justiça e passar por cima da soberania do Brasil.

Em entrevista a Clilson Júnior, Marialvo considera que a Paraíba é um pequeno exportador e que exporta para vários países além dos Estados Unidos. Ainda assim, as empresas deverão sentir efeitos do tarifaço de Trump.

Como explica Marialvo Laureano, “se você considerar os primeiros seis meses do ano, de janeiro a junho, as exportações para os Estados Unidos, elas estão em torno de quase 10 milhões de dólares. E nós exportamos aproximadamente 80 milhões de dólares nesse período, nesse esses seis meses. É por isso que eu estou dizendo que representa na faixa de 12%”.

Os principais produtos da Paraíba exportados para os Estados Unidos são suco de abacaxi, água de coco, açúcar, produtos minerais, como a ardósia e o granito, além de calçados e pescados. “Eu acredito que as nossas empresas têm condições de redirecionar para outros países e também para o consumo interno. Todos esses produtos, eles também são consumidos aqui no Brasil”, avalia o secretário da Fazenda.